CIR FORTALECE EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM COMUNIDADES INDÍGENAS DE RORAIMA EM PARCERIA COM IBAMA, PREVFOGO E FUNAI

Com a iniciativa de reforçar o compromisso da organização com a gestão territorial e a proteção dos territórios indígenas de Roraima, aliando conhecimentos técnicos e saberes tradicionais na construção de soluções sustentáveis, o Conselho Indígena de Roraima (CIR), por meio do Departamento de Gestão Territorial, Ambiental e Mudanças Climáticas (DGTAMC), participou de uma relevante ação de educação ambiental promovida pelo Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PREVFOGO/IBAMA), com apoio do CIR, NIA TERO e da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI).

A atividade correu nos dias 02 e 03 de julho de 2025, nas comunidades indígenas Truaru da Cabeceira, na região Murupu, e Malacacheta, na região Serra da Lua.

Com o foco na promoção de práticas sustentáveis e no fortalecimento da consciência ambiental, a ação reuniu lideranças locais, moradores das comunidades e integrantes da Brigada Comunitária de Mulheres Indígenas do CIR. Também estiveram presentes os colaboradores do DGTAMC, Engenheiro Agrônomo, Renan Makuxi e Assistente de Campo, Maria Edite Makuxi.

Os colaboradores do DGTAMC, Engenheiro Agrônomo, Renan Makuxi e Assistente de Campo, Maria Edite Makuxi. Fotos: Arquivo DGTAMC. 
Os colaboradores do DGTAMC, Engenheiro Agrônomo, Renan Makuxi e Assistente de Campo, Maria Edite Makuxi. Fotos: Arquivo DGTAMC. 

Para o tuxaua da comunidade indígena Malacacheta, José Ailton, a oficina foi de grande importância. Ao todo, 30 participantes aprenderam sobre as mudanças climáticas e o que está acontecendo com o clima no mundo atualmente. Segundo ele, tudo o que foi aprendido será repassado futuramente a outras pessoas, fortalecendo o conhecimento da comunidade.

“Obrigado aos parceiros e a todos que se empenharam. Foi essencial para minha comunidade, que avaliou de forma positiva a atividade. É um sinal de que estamos nos preparando para o presente e o futuro, saber cuidar do nosso planeta. Porque não está sendo fácil. Enquanto muitos querem a destruição, nós queremos o bem, queremos conservação, preservação e assim por diante”, enfatizou a liderança.

Através de oficinas, dinâmicas e rodas de conversa, os participantes discutiram temas como o uso consciente dos recursos naturais, prevenção a queimadas e incêndios florestais, além da valorização dos saberes tradicionais como base para a proteção ambiental. A educação ambiental foi abordada como ferramenta fundamental para o fortalecimento do cuidado com o território e para a preservação das futuras gerações.

As atividades seguem até o dia 14 de julho, com a realização de atividades nas comunidades indígenas Jabuti e Pium (região Serra da Lua), Camará, região Baixo Cotingo, Aningal, região Amajari e Sorocaima I, região São Marcos.

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